Por milhares de anos, as florestas estão perdendo terreno. Apesar do principal sinal do desmatamento ser a destruição de árvores, essa atividade gera um grande impacto no meio ambiente que vai muito além disso.
Quando uma floresta desaparece, as espécies que dependem dessas árvores também desaparecem. Logo quando as florestas desaparecem levam com elas uma área enorme da biodiversidade. Assim também o ar, a água, os povos indígenas e as economias nacionais também são afetados, já que o futuro das pessoas e o futuro das florestas está intimamente ligado.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais áreas florestais. Os tipos de florestas existentes no Brasil são: a floresta amazônica, o cerrado, a mata atlântica, a caatinga e os pampas. A perda desses biomas pode representar, por exemplo, a perda da chave para a descoberta da cura de milhares de doenças e a falta de água.
A Amazônia pede socorro
A floresta Amazônica é riquíssima em biodiversidade possui milhares de espécies animais e vegetais. Em função do crescimento das áreas de plantio, criação de gado e exploração de madeira, vem enfrentando desmatamento considerável nas últimas décadas.
A Mata Atlântica quase no fim
A Mata Atlântica é a floresta mais devastada do país. Resta hoje apenas 12,4% da mata original. É o lar de 72% dos brasileiros, a área que concentra 70% do PIB nacional e bioma com mais espécies em extinção no país. É preciso monitorar e recuperar a floresta, além de fortalecer a legislação que a protege. A sociedade precisa trabalhar em conjunto para que esses números assustadores sejam revertidos.
As florestas são nosso futuro
As florestas nativas precisam ser recuperadas e preservadas, não só para proteger a riqueza de vida e importantes serviços ambientais mas também para, como resultado, garantir a disponibilidade de água, a regulação do clima e a purificação do ar.
A restauração florestal pode ajudar a resgatar a floresta que existia e acima de tudo trazer de volta suas funções originais. A recomposição nas áreas de nascentes, mananciais e nas margens dos rios (mata ciliar) são a única forma de diminuir os riscos de desabastecimento de água nas cidades brasileiras.