No começo de 2019 a gestão do prefeito Bruno Covas criou empecilhos burocráticos para que as cooperativas dos catadores de material reciclável. Ficou mais difícil para esses catadores regularizarem as suas documentações, e assim manter a parceria com a prefeitura. 

A documentação seria o certificado da prefeitura, um documento que não é exigido pela lei.

As consequências da exigência do certificado

A exigência do novo certificado da prefeitura interrompeu o trabalho de cooperativas que eram parceiras do governo de São Paulo há anos.

Com essa mudança a gestão do atual prefeito Bruno Covas (PSDB) interrompeu entrega de materiais coletados pela prefeitura aos catadores.

Como consequência direta das novas restrições, muitas cooperativas correm o risco de fechar e isso deixará milhares de catadores de material reciclável desempregados. 

O impacto social negativo 

Das 49 cooperativas de catadores de material reciclável conveniadas, só 22 conseguiram atender as novas regras de Bruno Covas. Outras 27 não conseguiram toda a documentação necessária e foram desabilitadas. 

A interrupção do fornecimento de materiais deixou cerca de 750 famílias sem renda.  A Cooperativa Catadores de Material Reciclável Filadelphia, formada apenas por mulheres, hoje recicla apenas o que consegue recolher na rua. 

Segundo a entidade responsável pela categoria já são 500 catadores prejudicados e muitos estão passando por dificuldades financeiras.